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Os magnatas no Brasil são esses: "O 0,1% mais rico recebeu quase 11% da renda total do país". A renda média de alguém nos 0,1% é 110 vezes maior do que a média nacional, ou mais de R$200.000 por mês. scielo.br/scielo.php?pid…
34 replies and sub-replies as of Aug 14 2020

Nao só no setor privado há muita concentração de renda. 90% dos juízes hoje no Brasil ganham acima do teto de R$ 39 mil, por exemplo. Entre os 0,5% mais ricos.
Exatamente. Mas tem gente q diz q não são ricos pq não "detém os meios de produção". Ronnie Dio, dai-me paciência.
E o que você tem falado e o que também destaco. A turma que recebe acima de 10 mil reais não tem idéia de onde se encontra na distribuição de renda de um país de renda média e muito desigual.
Vale ressaltar o exemplo de tantas pequenas empresas do Brasil, podem deter um meio de produção e ser pobre.
esse corte de classe exclusivamente pela renda é tão equivocado quanto olhar apenas pra a relação com os meios de produção. É muito fácil ver que os 0,1% mais ricos são de fato ricos. Mas é muito turvo considerar quem ganha 5 mil de renda familiar classe média.
Se a gente começar a taxar os magnatas como a gente taxa a classe média rica tira uns 20% da base da pirâmide da pobreza.
Vc basicamente está ignorando a diferença de definição entre rico e burguês (ou capitalista) q não são definições puramente de natureza econômica
Temos que acabar com todas as mamatas. Um princípio básico deveria ser: Ninguém que ganha até 5 mil deve ser chamado de privilegiado assim como ninguém que ganha mais de 20 mil deve ser chamado de merecedor.
Mas esses 200 mil/ mês são per capta ou família?
Existe uma diferença entre burguês e pequeno burguês. Ou simplificando hj: rico e classe média alta. 0,1% é rico. Os outros são da classe média alta que até pensam que são ricos. E sim, os verdadeiros ricos detém os meios de produção. Colocar todos no msm barco não é certo.
Vc acha que quem ganha 200 mil por mês tem as mesmas condições e estilo de vida de quem ganha 40 mil? Não é pq é muita coisa ganhar 40 mil que é a mesma coisa ganhar 200 mil... E isso não é uma defesa de classe média alta, é apenas uma análise racional.
Me parece mais lógico e menos complicado aumentar a riqueza pra todos do que redistribuir a existente. Menos governo, mais educação, mais empresas.
Opaaaaa se encontrar a fórmula pra isso... rs
Da pra começar privatizando, fim do ensino superior gratuito e foco em educação básica e reforma tributária estimulando empresas e empregos.
Eu só concordo com uma das suas alternativas. A educação básica. Não adianta privatizarmos educação superior se n tivermos política e projetos pra sabermos o q fazer c/ a grana E até ter resultado pobre só estuda em particular? O protecionismo do BR não permite as outras duas.
Que@ não puder pagar deve ter acesso a bolsas ou subsídios promovidos pelo governo. Com critérios mistos de renda e pontuação no enem por exemplo.
Sobre as outras: privatização de tudo menos saúde, segurança e educação até nível médio. Um governo de direita liberal que não seja liderado por uma besta como o Bolsonaro saberia negociar e conseguiria fazer.
Eu discordo. Vimos agora na Pandemia empresas sendo estatizadas pq o mercado não conseguia se manter. Não era saúde. Ser competente de direita não é garantia de bons resultados no campo econômico, assim como esquerda competente não é garantia de bons resultados sociais.
Empresas sendo estatizadas?!!!
Empresas sendo estatizadas ???
E o mesmo serviria para uma reforma tributária com foco em empresas e empregos.
Opa, e msm nesse receituário EUA tem uma desigualdades grande, então não me parece ser só isso o caminho de equilíbrio.
Sim, a desigualdade americana é péssima, bom mesmo é a igualdade cubana.
Eu não sei por que usar de argumento países como EUA e Cuba quando estamos discutindo Brasil: nossa complexidade econômica é uma fração da americana mas um colosso, perto da cubana. Esse receituário de "fazer crescer o bolo" não funciona: desigualdade limita a eficiência.
Pelo visto é um velho e bom maniqueísta, nem adianta argumentar c gente assim.
Não se trata de esperar o bolo crescer pra depois distribuir, é gerar empregos agora. Nada ajuda mais o pobre que emprego e renda.
Quanto a competitividade, claro que é fraca num país tão desigual, daí a necessidade de investir maciçamente em educação.
A miséria brasileira é um fato dado, não da pra esperar ela acabar espantaneamente. Aí entra um governo forte e enxuto com saúde e educação universal até nível médio e subsídios para os melhores seguir ensino superior.
Além de uma política de complementação de renda como o bolsa família sim. Algumas gerações conviverão com isso. É necessário.
Quanto a citar EUA e Cuba Felipe, também não acho tão relevante, foi o caro Kevin quem puxou o fio dos EUA como uma não referência econômica válida num debate. Aí não dá né?
É bem razoável uma renda de 200k ser taxada em 35, 40%.
Qual o potencial de arrecadação de uma alíquota efetiva maior sobre essa faixa de renda?