Os magnatas no Brasil são esses:
"O 0,1% mais rico recebeu quase 11% da renda total do país".
A renda média de alguém nos 0,1% é 110 vezes maior do que a média nacional, ou mais de R$200.000 por mês.
scielo.br/scielo.php?pid…
Nao só no setor privado há muita concentração de renda. 90% dos juízes hoje no Brasil ganham acima do teto de R$ 39 mil, por exemplo. Entre os 0,5% mais ricos.
E o que você tem falado e o que também destaco. A turma que recebe acima de 10 mil reais não tem idéia de onde se encontra na distribuição de renda de um país de renda média e muito desigual.
esse corte de classe exclusivamente pela renda é tão equivocado quanto olhar apenas pra a relação com os meios de produção. É muito fácil ver que os 0,1% mais ricos são de fato ricos. Mas é muito turvo considerar quem ganha 5 mil de renda familiar classe média.
Temos que acabar com todas as mamatas.
Um princípio básico deveria ser:
Ninguém que ganha até 5 mil deve ser chamado de privilegiado assim como ninguém que ganha mais de 20 mil deve ser chamado de merecedor.
Existe uma diferença entre burguês e pequeno burguês.
Ou simplificando hj: rico e classe média alta.
0,1% é rico.
Os outros são da classe média alta que até pensam que são ricos.
E sim, os verdadeiros ricos detém os meios de produção.
Colocar todos no msm barco não é certo.
Vc acha que quem ganha 200 mil por mês tem as mesmas condições e estilo de vida de quem ganha 40 mil?
Não é pq é muita coisa ganhar 40 mil que é a mesma coisa ganhar 200 mil...
E isso não é uma defesa de classe média alta, é apenas uma análise racional.
Eu só concordo com uma das suas alternativas. A educação básica.
Não adianta privatizarmos educação superior se n tivermos política e projetos pra sabermos o q fazer c/ a grana E até ter resultado pobre só estuda em particular?
O protecionismo do BR não permite as outras duas.
Sobre as outras: privatização de tudo menos saúde, segurança e educação até nível médio. Um governo de direita liberal que não seja liderado por uma besta como o Bolsonaro saberia negociar e conseguiria fazer.
Eu discordo. Vimos agora na Pandemia empresas sendo estatizadas pq o mercado não conseguia se manter. Não era saúde.
Ser competente de direita não é garantia de bons resultados no campo econômico, assim como esquerda competente não é garantia de bons resultados sociais.
Eu não sei por que usar de argumento países como EUA e Cuba quando estamos discutindo Brasil: nossa complexidade econômica é uma fração da americana mas um colosso, perto da cubana.
Esse receituário de "fazer crescer o bolo" não funciona: desigualdade limita a eficiência.
A miséria brasileira é um fato dado, não da pra esperar ela acabar espantaneamente. Aí entra um governo forte e enxuto com saúde e educação universal até nível médio e subsídios para os melhores seguir ensino superior.
Quanto a citar EUA e Cuba Felipe, também não acho tão relevante, foi o caro Kevin quem puxou o fio dos EUA como uma não referência econômica válida num debate. Aí não dá né?